PT
BR
Pesquisar
Definições



vira o disco e toca o mesmo

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
discodisco
( dis·co

dis·co

)
Imagem

Suporte circular, geralmente de material plástico, que contém gravação de som (ex.: disco de vinil).


nome masculino

1. Objecto plano e circular.

2. [Astronomia] [Astronomia] Superfície aparente de um astro (ex.: na lua cheia o disco está todo visível).

3. Círculo graduado de instrumento de observação.

4. [Termo ferroviário] [Termo ferroviário] Posto com chapa giratória que estabelece sinais convencionais entre uma estação de caminho-de-ferro e o maquinista de um comboio em andamento.

5. Lâmina em que está gravado um registo fonográfico que se pode ouvir num gramofone ou num gira-discos.

6. Suporte circular, geralmente de material plástico, que contém gravação de som (ex.: disco de vinil).Imagem

7. Obra musical gravada nesse suporte.

8. [Anatomia] [Anatomia] Estrutura anatómica chata de tecido cartilaginoso, em especial cada uma das estruturas de cartilagem que separam as vértebras (ex.: disco intervertebral).

9. [Desporto] [Esporte] Chapa redonda e pesada, para arremesso, no atletismo.

10. [Informática] [Informática] Suporte circular coberto de uma superfície magnetizável que permite registar informações sob forma binária em pistas concêntricas. (Distinguem-se os discos duros, de grande capacidade, e os discos flexíveis, ou disquetes.)


disco compacto

Suporte de gravação, de forma circular e geralmente com aproximadamente 12 centímetros de diâmetro, no qual os sons ou os dados são registados digitalmente, e cuja leitura se realiza com raio laser em aparelhos electrónicos apropriados. = CD, CEDÊ

disco rígido

[Informática] [Informática]  Suporte circular rígido coberto de uma superfície magnetizável que permite registar informações sob forma binária em pistas concêntricas, e que permite o armazenamento de grandes capacidades de dados.Imagem

disco voador

Engenho ou objecto voador de origem desconhecida, supostamente originário de outros planetas e que algumas pessoas pensam ser a prova da existência de vida fora da Terra. = ÓVNI

Disco de plástico destinado a ser lançado e usado como jogo.

mudar o disco

[Informal] [Informal] Mudar de assunto.

vira o disco e toca o mesmo

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Expressão que indica que alguém regressa constantemente ao mesmo assunto ou diz repetidamente a mesma coisa.

virar o disco

[Informal] [Informal] O mesmo que mudar o disco.

etimologiaOrigem etimológica:latim discus, -i.

iconeConfrontar: disso.
vira o disco e toca o mesmovira o disco e toca o mesmo

Auxiliares de tradução

Traduzir "vira o disco e toca o mesmo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).